O Jardim Botânico da Universidade do Porto está situado nos terrenos da antiga Quinta do Campo Alegre e tem a sua origem no jardim privado mandado plantar, no final do séc. XIX, por João da Silva Monteiro. Em 1895, a Quinta foi adquirida pelo casal João e Joana Andresen, período no qual se realizaram algumas alterações no palacete (Casa Andresen e que acolhe atualmente a Galeria da Biodiversidade) e se criaram os Jardim dos Jotas, o Roseiral e o Court de Ténis (atualmente Jardim do Xisto). Foi nestes incríveis jardins, fontes de inspiração, que passaram alguns momentos da sua infância Sophia de Mello Breyner Andresen e Ruben A., netos dos proprietários. Em 1949, o Estado Português compra a propriedade e, em 1951, é aqui instalado o Jardim Botânico, que ocupa cerca de 4 hectares, sob a tutela da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

O jardim é um espaço eclético, ordenado e desenhado com elevado interesse ecológico, estético e referencial. Está organizado em três patamares com características muito distintas, nos quais poderá descobrir a sua coleção botânica – com mais de 1100 espécies – exemplares de árvores notáveis de espécies raras, exóticas e autóctones, como cedros (Cedrus spp.), araucárias (Araucaria spp.) carvalhos (Quercus spp.), tílias (Tilia spp.), mais de 25 espécies de cameleiras (Camellia spp.) e uma muito interessante coleção de catos e plantas suculentas.